É uma sensação horrível.
Ou tudo está subindo rápido demais ou então estou despencando.
Não sei como explica. Nem sei como chama. O que sei é que estou assim.
Mais alguns dias enquanto tento entender.
Talvez limpe os móveis, troque as coisas de lugar, pinte aquela parede do canto esquerdo. Mas, talvez eu decida mesmo mudar...
Lembra, neh?!
“mudar a alma de casa”?
Faz tempo que não aparece por aqui...
Talvez fique longe mais um pouco.
É isso.
O resto deixa passar.
domingo, 7 de novembro de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Eu queria ser Alice
Andar por aí e de repente
Cair.
Queria escorregar por um túnel
E chegar a outro mundo
(meu antigo mundo)
Só não ser.
Queria ficar em silêncio
Ouvir apenas o vento
E sonhar.
Mas abriram meu túnel
E agora, trago comigo
Todos os males do mundo.
Meu outro eu
Ficou lá
Fiz questão de fechar a caixa
Não vou deixá-lo escapar.
Ele vai viver por mim
Ele ainda pode amar.
Um dia, talvez,
Eu abra a caixa
E me aconchegue por lá
Assim
Em paz.
Andar por aí e de repente
Cair.
Queria escorregar por um túnel
E chegar a outro mundo
(meu antigo mundo)
Só não ser.
Queria ficar em silêncio
Ouvir apenas o vento
E sonhar.
Mas abriram meu túnel
E agora, trago comigo
Todos os males do mundo.
Meu outro eu
Ficou lá
Fiz questão de fechar a caixa
Não vou deixá-lo escapar.
Ele vai viver por mim
Ele ainda pode amar.
Um dia, talvez,
Eu abra a caixa
E me aconchegue por lá
Assim
Em paz.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
02-01-09
Passou tão depressa aquela noite. Madrugada rara, clara.
Pela primeira vez pude acreditar. Não era sonho. Estava ali
Sim
Estava ali deitada ao seu lado, amor.
Aos poucos a claridade da lua foi substituída pelos raios de sol que penetravam pela janela do quarto
Você despertou de um sono fraco. E eu, ah. Eu ao menos dormi.
Como?
Seriamos mesmo nós?
Sim
Acredite!
Bom dia amor!
Aquela cama nos sugava
Prendia
tomava para si nossa paixão que transbordava.
E ali nos abraçamos
nos beijamos
nossos poros já choravam
Fizemos amor
Deitada em seu peito
na paz (era felicidade?)
ouvia a doce melodia
que parecia
em tão poucas palavras
encenar o que acontecia
Vivíamos
(não era, amor?)
Sim, vivíamos.
Mas parecia que nossas vidas estavam cercadas
Por espinhos
Tochas
E
De repente
Aquilo ia apagando
Afastando-se
Voltávamos e no mais profundo olhar
dizíamos ADEUS
E aos poucos eu percebia...
(Que pena, amor..)
Realmente
Era apenas um sonho
Passou tão depressa aquela noite. Madrugada rara, clara.
Pela primeira vez pude acreditar. Não era sonho. Estava ali
Sim
Estava ali deitada ao seu lado, amor.
Aos poucos a claridade da lua foi substituída pelos raios de sol que penetravam pela janela do quarto
Você despertou de um sono fraco. E eu, ah. Eu ao menos dormi.
Como?
Seriamos mesmo nós?
Sim
Acredite!
Bom dia amor!
Aquela cama nos sugava
Prendia
tomava para si nossa paixão que transbordava.
E ali nos abraçamos
nos beijamos
nossos poros já choravam
Fizemos amor
Deitada em seu peito
na paz (era felicidade?)
ouvia a doce melodia
que parecia
em tão poucas palavras
encenar o que acontecia
Vivíamos
(não era, amor?)
Sim, vivíamos.
Mas parecia que nossas vidas estavam cercadas
Por espinhos
Tochas
E
De repente
Aquilo ia apagando
Afastando-se
Voltávamos e no mais profundo olhar
dizíamos ADEUS
E aos poucos eu percebia...
(Que pena, amor..)
Realmente
Era apenas um sonho
domingo, 25 de abril de 2010
Tem dias que agente sente o passado
Ele vem
Esfrega no teu ouvido
Canta uma música
Faz dançar.
Tem dias que agente sente o agora
Como um suspiro
Que foge de dentro
Busca um rumo
E parte.
Tem dias que agente sente o futuro
Mas ele não pode existir
E isso dá medo
Como o silêncio que esconde
E cala.
Tem dias que agente não sente.
Ele vem
Esfrega no teu ouvido
Canta uma música
Faz dançar.
Tem dias que agente sente o agora
Como um suspiro
Que foge de dentro
Busca um rumo
E parte.
Tem dias que agente sente o futuro
Mas ele não pode existir
E isso dá medo
Como o silêncio que esconde
E cala.
Tem dias que agente não sente.
sábado, 20 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ontem senti
Dois poetas cambaleando
Pelo Caminho
Cada um fez seu pacto
Com o pirata
Seus corpos
Dançavam como folhas
(sabe aquelas folhas
Que largam de suas arvores e
Dançam, dançam, dançam...
Dançam até cair?)
Pareciam duas crianças
Donas de si
Dois seres
Fora de si
Fugindo dali
Dois amantes
Loucos
Mas absolutamente devotos
Acredite!
DEVOTOS
Pois seguiam
Como quem segue sua sombra
O que seu deus dizia
Sabiam
Que o curso do verdadeiro amor
Não era sereno
Não é sereno
Nunca foi
Nunca será
Balançavam
Como se seus corpos
Não fossem seus
Sentiam umbigo
Montanha
Dedos
Língua
Agonizavam
Não aguentavam
Sequer
Suas pernas
Seus olhos
Bocas
Orelhas
Ou outra dor qualquer
Gritavam no silêncio
(na caverna!)
(os Bêbados gritam!)
Entorpecidos, embriagados
Devassos poetas
Devotos, sagrados
Gozavam enquanto morriam
Viviam
Amavam
Amavam
Amavam
E depois
Como bêbados
Como amantes
E poetas
Morriam!
Dois poetas cambaleando
Pelo Caminho
Cada um fez seu pacto
Com o pirata
Seus corpos
Dançavam como folhas
(sabe aquelas folhas
Que largam de suas arvores e
Dançam, dançam, dançam...
Dançam até cair?)
Pareciam duas crianças
Donas de si
Dois seres
Fora de si
Fugindo dali
Dois amantes
Loucos
Mas absolutamente devotos
Acredite!
DEVOTOS
Pois seguiam
Como quem segue sua sombra
O que seu deus dizia
Sabiam
Que o curso do verdadeiro amor
Não era sereno
Não é sereno
Nunca foi
Nunca será
Balançavam
Como se seus corpos
Não fossem seus
Sentiam umbigo
Montanha
Dedos
Língua
Agonizavam
Não aguentavam
Sequer
Suas pernas
Seus olhos
Bocas
Orelhas
Ou outra dor qualquer
Gritavam no silêncio
(na caverna!)
(os Bêbados gritam!)
Entorpecidos, embriagados
Devassos poetas
Devotos, sagrados
Gozavam enquanto morriam
Viviam
Amavam
Amavam
Amavam
E depois
Como bêbados
Como amantes
E poetas
Morriam!
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