quinta-feira, 3 de junho de 2010

02-01-09
Passou tão depressa aquela noite. Madrugada rara, clara.
Pela primeira vez pude acreditar. Não era sonho. Estava ali
Sim
Estava ali deitada ao seu lado, amor.
Aos poucos a claridade da lua foi substituída pelos raios de sol que penetravam pela janela do quarto
Você despertou de um sono fraco. E eu, ah. Eu ao menos dormi.
Como?
Seriamos mesmo nós?
Sim
Acredite!
Bom dia amor!
Aquela cama nos sugava
Prendia
tomava para si nossa paixão que transbordava.
E ali nos abraçamos
nos beijamos
nossos poros já choravam
Fizemos amor
Deitada em seu peito
na paz (era felicidade?)
ouvia a doce melodia
que parecia
em tão poucas palavras
encenar o que acontecia
Vivíamos
(não era, amor?)
Sim, vivíamos.
Mas parecia que nossas vidas estavam cercadas
Por espinhos
Tochas
E
De repente
Aquilo ia apagando
Afastando-se
Voltávamos e no mais profundo olhar
dizíamos ADEUS
E aos poucos eu percebia...
(Que pena, amor..)
Realmente
Era apenas um sonho

3 comentários:

  1. bom dia, faz dias que nao tenho vindo, mas é que nao me sinto muito bem, pelo clima daqui, mas que surpresa, que lindas palavras, e sabe de uma coisa, eu acho que os sonhos sao mais verdadeiros que a vida mesmo!!os sonhos se realizam muitas vezes, minha querida amiga,

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  2. minha querida, vou confessar-lhe que quando postei este poema (que foi um dos meus primeiros) lembrei de você. foi em respeito a seu carinho. foi pra dar um "sinal de fumaça". dizer que ainda estou aqui. =]
    muitos beijos.

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  3. mesmo se nao esta:))) eu me lembro de voce, e obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!!
    beijos

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